
Falhas de segurança mais comuns
As Falhas de Segurança Mais Comuns Encontradas em Testes de Intrusão (e Como Corrigi-las)
Introdução
Nos últimos anos, os ataques cibernéticos se tornaram cada vez mais sofisticados. Mesmo empresas que investem em ferramentas de segurança acabam descobrindo que existem brechas invisíveis até para os melhores softwares de varredura. É aqui que o teste de intrusão (pentest) faz a diferença: simula ataques reais e mostra exatamente onde um invasor poderia explorar vulnerabilidades.
Neste artigo, vamos apresentar as falhas de segurança mais comuns identificadas em testes de intrusão e como sua empresa pode corrigi-las ou mitigá-las.
1. Senhas fracas e reutilizadas
Um dos problemas mais recorrentes é o uso de senhas fáceis de adivinhar ou repetidas em diferentes sistemas. Isso facilita ataques de força bruta e vazamentos em cadeia.
Como corrigir:
- Implemente políticas de senhas fortes (mínimo de 12 caracteres, com complexidade).
- Utilize autenticação multifator (MFA).
- Incentive o uso de gerenciadores de senhas corporativos.
2. Serviços em nuvem mal configurados
Ambientes em AWS, Azure e GCP muitas vezes apresentam permissões excessivas ou configurações padrão que expõem dados sensíveis.
Como corrigir:
- Realize auditorias periódicas das permissões de usuários e serviços.
- Utilize ferramentas de Cloud Security Posture Management (CSPM).
- Ative logs e monitoramento contínuo de acessos.
3. Softwares desatualizados e sem patches
Sistemas legados ou aplicações não atualizadas são um prato cheio para invasores explorarem vulnerabilidades conhecidas.
Como corrigir:
- Mantenha uma rotina de atualização contínua.
- Utilize soluções de gerenciamento de patches.
- Aplique segmentação para isolar sistemas legados.
4. Falta de segmentação de rede
Redes planas permitem que, uma vez dentro, o atacante tenha acesso irrestrito a diferentes áreas da infraestrutura.
Como corrigir:
- Separe a rede em segmentos de acordo com a criticidade dos ativos.
- Implemente firewalls internos e políticas de acesso.
- Adote a abordagem Zero Trust.
5. Aplicações web vulneráveis
Vulnerabilidades como SQL Injection, XSS e CSRF continuam aparecendo em aplicações corporativas, permitindo invasões e roubo de dados.
Como corrigir:
- Realize revisões de código e testes de segurança em cada release.
- Implemente WAF (Web Application Firewall).
- Treine desenvolvedores em práticas de segurança (DevSecOps).
6. Contas com privilégios excessivos
Usuários ou sistemas com permissões além do necessário aumentam o impacto de qualquer comprometimento.
Como corrigir:
- Aplique o princípio do menor privilégio (PoLP).
- Revise periodicamente as permissões de todos os usuários.
- Utilize soluções de gerenciamento de identidades (IAM/PAM).
Estudo de Caso (Exemplo)
Em um pentest recente realizado por nossa equipe (com dados anônimos), identificamos que um cliente possuía usuários com senhas fracas e sem MFA habilitado em sistemas críticos expostos à internet. Em poucas horas, conseguimos acessar o painel administrativo e escalar privilégios até o nível de domínio.
Após a correção, a empresa implementou MFA, revisou permissões e criou um programa contínuo de testes de intrusão, reduzindo drasticamente o risco de invasão.
Conclusão
Mesmo com boas práticas de segurança, nada substitui a simulação de ataques reais. Ferramentas automatizadas não são suficientes para identificar vulnerabilidades complexas e falhas de configuração.
Um teste de intrusão profissional oferece a visão de um atacante real e mostra como proteger sua empresa contra ameaças cada vez mais avançadas.
👉 Quer descobrir vulnerabilidades que as ferramentas não mostram? Entre em contato com nossa equipe de especialistas e solicite um pentest agora mesmo.